quinta-feira, 12 de julho de 2012

” O CAFÉ DO PRÓXIMO ”

Li isso no face, e achei uma matéria muito inteligente e de tamanha importância, sendo assim, resolvi publicar aqui para que mais e mais pessoas possam ler coisas do tipo que não são comuns no dia-a-dia, e que possa no mínimo levar as pessoas a pensarem, a onde foi parar nossa gentileza? Nosso amor ao próximo? E tantas outras coisas que se perderam com o tempo...Espero do fundo do meu coração que gostem e que pensem um pouquinho no significado dessa postagem.....
Natália Oliver...

” O CAFÉ DO PRÓXIMO ”


Foi em Praga , na República Tcheca , que surgiu o hábito do ” café pendente “.
Tudo começou com o personagem de um livro . Ele entra num bar , toma um café e , quando vem a conta , ele paga dois , explicando para a garçonete : ” Pago o meu e deixo um pendente ” . Inaugurou-se assim o costume de se deixar pago dois , para o caso de surgir alguém sem trocado para um cafezinho . A Livraria Argumento . do Rio , que tem em suas dependências o charmoso Café Severino , adotou esse esquema , rebatizando-o de ” café do próximo ” . Colocou um quadro-negro na entrada e ali vai anotando todos os cafés pendentes do dia , aqueles que já foram pagos . às vezes tem dois , às vezes três , às vezes nenhum . Quem chega sem grana e vê ali no quadro que há um café pendente , pode pedi-lo sem constrangimento . Quando voltar outro dia , com dinheiro , poderá , se quiser , pagar dois e retribuir a gentileza para o próximo desprevenido . E assim mantém-se a corrente , e ninguém fica sem café .
Num país como o nosso , com tanta gente passando dificuldades e com governantes tão desinteressados no bem estar social , essa história me pareceu quase uma parábola . Num cantinho do Rio de Janeiro , uns pagam os cafés dos outros , colocando em prática o tam ” fazer o bem sem olhar a quem ” . Claro que é apenas um charme que a livraria oferece , sem pretensão de mudar o mundo , mas eu fico pensando que esse tipo de mentalidade poderia ser mais propagado entre nós . Imagine se a moda pega em açougues , mercados , cinemas . Você compra seis salsichões e paga sete , deixando um pendente . Você faz as compras no mercado e deixa dois quilos de arroz pendentes . Vai ao cinema e , em vez de comprar uma entrada , compra duas . Em todos os estabelecimentos comerciais do país , haveria um quadro-negro avisando as pendências destinadas ao próximo . Não soluciona nada , mas é simpático .
Tá bom , eu sei , posso até ver a confusão . Uns não iriam topar deixar pago nem um copo d´água para estes ” vagabundos que não trabalham ” . Alguns comerciantes rejeitariam a proposta sob o argumento de que ” meu estabelecimento vai ficar cheio de mendigos ” . Realmente , talvez não seja uma boa idéia para ganhar as ruas , ao menos não num país onde a carência é tanta , a falta de segurança é tanta , a desordem é tanta e a malandragem , nem se fala . Melhor deixar o ” café do próximo ” como um charme a mais dentro de uma livraria carioca . Mas de uma coisa não tenho dúvida : esse exemplo pequeníssimo de boa vontade terá que um dia ser ampliado por todos nós . Vai ter uma hora em que a gente vai ter que parar de blábláblá e fazer alguma coisa de fato . Ou a gente estende a mão pro tal do próximo , ou o próximo vai continuar exigindo o dele com uma faca apontada pra nossa garganta . Esperar alguma atitude vinda de Brasília ? Aqueles não são os próximos , aqueles são os cada vez mais distantes . Deles não esperemos nada . Ou a sociedade se mexe e estabelece novas formas de convívio social , com idéias simples , mas operacionais , ou o café do próximo vai nos custar cada vez mais caro .


Martha Medeiros

terça-feira, 5 de junho de 2012

PARA A PAZ NO MUNDO

Mantenha a sua vida, seu corpo, sua casa, seus negócios e o seu dinheiro em ordem.
Limpeza e organização são fundamentais para gerar prosperidade e paz.
Comece fazendo uma faxina geral em seus sentimentos, raspando tudo que seja vil: inveja, mentira, avareza etc.
Fale pouco, ouça bastante e reaja baseado no amor – amor pelos seus princípios, amor por Deus e amor pela vida.
Seja autêntico, mas inspire-se também em biografias de pessoas bem-sucedidas.
Crie sua missão de vida, de modo que como resultado de sua existência, pelo menos, três coisas se modifiquem para melhor, no mundo.
Ame profundamente como se nunca fora ferido. Mas não deixe que pessoas más de aproveitam de você.
Saiba reconhecer o mal, sem temê-lo. E jamais alimente o mal e o nefasto nas outras pessoas.
Afaste-se, trate com reserva e mostre-se rude, se for necessário, mas nunca permita que a mediocridade e mesquinhez de uma pessoa encontre espaço para continuar atuando.
Principalmente, saiba identificar as intenções de uma determinada pessoa, independente dos julgamentos (positivos ou negativos) que você tenha para com ela.
Seja sempre grato pela sua vida a cada momento. Esta é a mais profunda meditação – dar graças por suas bênçãos.
Agradeça por cada despertar de um novo dia, por cada alimento que recebe, por cada conquista, pelos problemas que permitem aprender lições, pelas pessoas que estão em sua vida, pelo seu corpo, por tudo mais, e por mais um dia vivido.
Seja caridoso, humilde e prestativo. Pratique a caridade ao próximo – você não precisa ir para a Etiópia ou para Calcutá ajudar os pobres. Ajude o mendigo de sua rua, os seus empregados e quem está ao alcance de suas mãos.
Deseje e peça ardentemente o que é seu, por merecimento. O que é verdadeiramente seu lhe será dado, no momento certo.
Evite desejos neuróticos por pessoas ou coisas que já estão comprometidas.
Conte até 10, 20 ou 100 antes de reagir. Aguarde 48 horas para resolver um problema.
A maioria das coisas que pensamos ser problemas desaparecem naturalmente, em menos de 48 horas. Se persistir até lá, então passe a ocupar-se do assunto de forma criativa e relaxada.
Medite, medite muito. Ore, ore bastante. Pelo seu bem-estar, pela felicidade das pessoas que ama e pela paz no mundo.
Preserve a natureza. Consuma produtos naturais, envie flores, ame os animais, cultive plantas e ervas.
Leve a vida com bom humor.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

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Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona um fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido demais, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos não para mim). Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei onde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias – palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu… Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A - M - O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa.


(Desconheço o autor)

domingo, 13 de maio de 2012







A partir do momento que você descobre realmente a pessoa que você é, o que falam sobre você já não tem tanta importância assim.

Caio Fernando Abreu






Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem.

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 30 de abril de 2012






Curte, cara, curte adoidado! Sabe, pra mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo – deixe o vento soprar, filhinho, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco.

Caio Fernando Abreu


sábado, 28 de abril de 2012

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Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida... Como ser.... Aprendi no jardim da infância.
Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância.
Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar a própria sujeira, não pegar o que não é meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro.
Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todos os dias, nos faz muito bem.
Tirar uma soneca à tarde, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo.
Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! 
Peixinhos dourados, ratinhos brancos; e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também. 
Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem para você...
Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável.
Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro - tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro.
E ainda é verdade que, seja qual for a idade, - o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos!